Joana com Sapo On The Hop

Já dizia o Marco Paulo "Oh Joana , pensar que estivemos tão perto!" E estamos! Perto dos acontecimentos, perto dos eventos. SAPO e Joana Alves em missão de cobrir eventos por esse país fora. Fica On the Hop

Sábado, 24 de Novembro de 2012

:papercutz voltaram a casa com "The Blur Between Us" como souvenir de Nova Iorque

Depois do concerto em Lisboa os :papercutz vieram a casa apresentar o mais recente álbum The Blur Between Us. Nós estivemos no Plano B para contar como foi.


 

Pouco passava da meia-noite quando os :papercutz, projeto liderado por Bruno Miguel, subiram ao palco. A audiência era pequena, os :papercutz foram Plano B na noite de sexta-feira do Porto. Contudo, ao longo do concerto, a banda conseguiu instalar um ambiente envolvente, capaz de preencher os espaços vazios da plateia

 

Os :papercutz nasceram no Porto mas não demoraram muito a atravessar fronteiras. A sua música electrónica já foi reconhecida internacionalmente com prémios, muitos elogios da crítica e através de convites para o grupo tocar em grandes palcos mundiais, como SXSW, Austin - EUA. 


Nesta noite de apresentação do novo álbum também se tocaram temas anteriores, como "Do Outro Lado Do Espelho" , o único cantado em português, e ainda o cover do tema "Desintegration" dos The Cure.

 

"The Blur Between Us" foi produzido em Nova York pelo mentor do projeto Bruno Miguel e pelo Chris Coady, produtor de bandas, como Beach House, Yeah Yeah Yeahs, TV On The Radio.


No final do concerto estivemos à conversa com Bruno Miguel. Explicou que, se "Lylac" era mais intimista, o novo "The Blur Between Us" nasce de uma necessidade pessoal de exteriorizar o que sente em relação ao mundo e às pessoas que o rodeiam. Para isso, criou o novo álbum seguindo uma narrativa e para tal contou com a colaboração do escritor José Luís Peixoto.


Este é um álbum diferente, "mais negro", como podemos ouvir no tema "Rivers", tendo surgido de toda a mudança desencadeada pela perda de alguém querido.

 

 

Os :papercutz continuam a digressão pelo país para apresentar o novo álbum e, no início de 2013, viajam para a Inglaterra e para os Estados Unidos da América, onde já têm uma série de concertos agendados em Nova Iorque.

publicado por Joana - On the Hop às 12:19
Domingo, 18 de Novembro de 2012

Do Faial para o Porto: O EXPERIMENTAR NA M'INCOMODA

A banda açorianaO EXPERIMENTAR NA M'INCOMODA veio à sala mítica do Passos Manuel, no Porto, apresentar o seu novo álbum "2: sagrado e profano"

 

Seis músicos em palco, uma bateria muito portuguesa, guitarras tradicionais e dois Dj's a um canto (que rapidamente se tornou muito pouco discreto) foi a primeira imagem d'O Experimentar Na M'Incomoda. Este é um projeto que reinventa o tradicional desde 2010, criou uma coisa que não tem nome ainda, mas que podemos apelidar de uma interpretação pop do folclore açoriano.

 

Pedro Lucas, o vocalista e mentor do projecto, apresentava cada canção como uma viagem guiada aos Açores. Percorreram-se as ilhas e as ruas do Faial, experienciou-se os rituais religiosos e pagãos, desceu-se vales e subiu-se ao Pico, para depois mergulhar no Oceano.

 

Todo o concerto foi uma experiência memorável. De pano de fundo, curtas metragens de  Aurora Ribeiro e o Tomás Silva, que tal como a banda levam-nos a ver o tradicional com olhos do futuro. 

 

O Experimentar trouxe com eles convidados muito especiais que vieram abrilhantar a noite. Que bonito foi ouvir Pedro Lucas a acompanhar a voz grave de Zeca Medeiros e depois a voz suave de Mia. E o concerto manteve-se assim, com experiências distintas de enorme intensidade e que despertavam surpresa na plateia tímida do Passos Manuel. 

 

Este projeto já foi reconhecido com Prémio Megafone 2010 e têm selo de qualidade dos Açores, cabe agora ao público "experimentar" estas sonoridades.


Nos Açores existe muito mais do que vacas e furnas e a banda merecia sala cheia.

publicado por Joana - On the Hop às 23:52
Quinta-feira, 08 de Novembro de 2012

Coliseu do Porto foi palco de Mercado Negro

Este ano Portugal volta a ser o país escolhido para começar uma tour europeia. Vindos de Lisboa, os Skunk Anansie atuaram no dia 7 de novembro no Coliseu do Porto para apresentar o mais recente trabalho Black Traffic


A primeira parte do espetáculo ficou ao cargo dos The Jazebels, uma banda australiana que toca nesta digressão e está pela primeira vez em terras lusas. Trouxeram um indie rock com carimbo de qualidade do Australian Music Prize. Três EPs e o álbum Prisoner deram-lhes lugar naquele palco, mas decorem bem o nome "The Jazebels", porque penso que os vamos ver por aqui mais vezes.

Da última vez que os Skunk Anansie estiveram no Coliseu do Porto foi em fevereiro do ano passado. Muitos fãs portugueses esgotaram a sala para ouvir o novo álbum “Wonderlustre”. Este ano, a sala não esgotou, mas quem foi ao concerto sabia ao que vinha. Na primeira fila, o habitual “Skunk Army”, onde a bandeira da Rússia voltou a destacar-se, como já tinha acontecido no concerto do Marés Vivas no ano passado.

Depois de um melódico Wonderlustre, os Skunk Anansie voltam aos sons primitivos, ao rock e às músicas de intervenção, a lembrar os temas antigos, como “Charlie Big Potato” ou “Yes is fucking political
 
Já não tão “careca”, Skin apresentou-se em lantejoulas e com um arranque muito energético, como já todos esperávamos.

concerto começou explosivo com "The Skank Heads", do cd PostOrgasmic Chill (1999), o último antes da ausência da banda. Depois de uma separação e afastamento dos palcos durante 10 anos, os Skunk Anansie fazem em cada concerto questão de lembrar porque voltaram. 

concerto foi uma plena viagem pela discografia da banda, com paragens no Wonderlustre com músicas como “My Ugly Boy” e “God Loves Only youe uma visita aos albuns mais antigos, como Paranoid and Sunburnt com "Weak",  Stoosh com o clássico "Hedoism" ou o itenso "Charlie Big Potato" do PostOrgasmic Chill que provocou a grande explosão da noite e deu a pausa para o encore.
Do novo albúm Black Traffic ouviu-se “I belived in you”, “I hope you get to knowyour hero”, “This is not a game” e “Sad Sad Sad” e outros temas que, intercalados com os grandes êxitos da banda, passaram quase como despercebidas no conjunto do concerto.
Depois de uma subida à coluna, de lamber a testa de um fã da primeira fila, Skin, no tema “I can dream”, sai do palco, vai cumprimentar a primeira plateia, sobe até à régie e de lá vem a surfar na multidão até ao palco. Estava cometida a primeira grande loucura. 
concerto continuou e, apesar de momentos mais agitados, como “Twisted”, as baladas dos anos 90 são as canções que têm mais impacto no público. "Hedoism", "Secretlly" e "Because of you" foram os temas mais cantados. 
A despedida foi dada de forma muito especial. Skin perguntou num tom desafiador: “Vocês tomam conta de mim se eu for aí para baixo?” Bem… sabem a resposta . Skin tinha uma câmara ao peito e veio para junto da multidão cantar e dançar e ao mesmo tempo eternizar o momento, filmando. Quanto ao que aconteceu… só mesmo ficar atento e aguardar para que nas redes sociais da banda e nas páginas oficiais se publique o vídeo. 

A digressão segue para Madrid, mas ficou dado um "até à próxima". Sabemos que vão voltar, porque em Portugal estão em casa e porque não há que temer um novo desaparecimento.

E se dúvidas houvesse quando se ouve o novo álbum em casa, elas ficam por terra quando se vê a banda ao vivo. Mesmo passados 17 anos desde o primeiro álbum da banda, os Skunk Anansie estão bem e recomendam-se.
publicado por Joana - On the Hop às 14:58

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